O Portal História do Mármore tem como missão adquirir, tratar, disponibilizar, conservar e preservar os recursos de informação existentes em diferentes suportes nas bibliotecas públicas e privadas e do seu fundo documental sobre o Património e História da Indústria dos Mármores, de forma a responder às necessidades do público em geral, do sector das rochas ornamentais e da investigação da comunidade académica.
ANA CARDOSO DE MATOS
Coordenadora: arqueologia industrial
PORTAL HISTÓRIA DO MÁRMORE
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Formação Académica
Professora Auxiliar com agregação no Departamento de História da Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora e Vice-presidente do IIFA-Instituto de Investigação e Formação Avançada da mesma Universidade. Coordena na UÉ o Mestrado Erasmus Mundus TPTI- Techniques, Patrimoine, Territoires de l’Industrie e no centro de investigação CIDEHUS-UÉ coordena a L2- património e diversidade cultural. As suas áreas de interesse são a História e o Património Industriais, a História da Tecnologia e da engenharia e a História Urbana. Publicou vários artigos em revistas científicas nacionais e estrangeiras e, entre outros, os livros Ciência, tecnologia e desenvolvimento industrial no Portugal oitocentista. O caso dos lanifícios do Alentejo (1998), coordenou o livro A Históra da Electricidade. Dos primórdios à segunda Guerra Mundial (2004) e co-editou a obra Les enjeux identitaires des ingénieurs : entre la formation et l’action/The Quest for a Professional Identity: Engineers between Training and Action (2009).
ARMANDO QUINTAS
Assistente Técnico
PORTAL HISTÓRIA DO MÁRMORE
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Formação académica
Licenciado em História Património Cultural - Universidade de Évora, Mestre em Gestão e Valorização do Património Industrial - Universidade de Paris I, Évora e Pádua (Erasmus Mundus TPTI), tem desenvolvido estudos sobre a indústria e industrialização em Portugal, sobretudo no Sul de Portugal
CARLOS FILIPE
Adjunto do coordenador
PORTAL HISTÓRIA DO MÁRMORE
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Formação Académica
Curso Gestão – especialidade eventos culturais; Pós-Graduação em História: Património e Projectos Culturais; Formador - Sistema Nacional de Certificação Profissional do IEFP; Mestre em História, Moderna e Contemporânea, especialidade Cidades e Património. É investigador integrado no Centro de Estudos CECHAP. São suas áreas de interesse: História Contemporânea, História da Arquitectura e Urbanismo, História do Património Religioso, História da Industria, História Oral, História Social, Biblioteconomia e Arquivos.
DANIEL ALVES
Coordenador de Estudo
PORTAL HISTÓRIA DO MÁRMORE
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Formação Académica
Professor Auxiliar no Departamento de História da FCSH, Universidade NOVA de Lisboa. Tem um doutoramento em História Económica e Social Contemporânea (2010) e um mestrado em História do Século XIX (2001). As suas áreas de interesse são a História Contemporânea, a História Económica e Social, A História Urbana, A História das Revoluções e as Humanidades Digitais. Entre outros, publicou o livro A República atrás do balcão: os Lojistas de Lisboa e o fim da Monarquia (1870-1910), em 2012, e vários artigos em revistas científicas nacionais e estrangeiras, sobretudo relacionados com a História Económica e Social e os SIG aplicados à História.
http://ihc.fcsh.unl.pt/pt/ihc/investigadores/item/1125-dralves-pt
JULIETA CASTRO
Colaboradora
PORTAL HISTÓRIA DO MÁRMORE
Formação Académica
MARIA JULIETA CASTRO, Enfermeira, aposentada, autodidata em fotografia, tendo frequentada diversas formações em fotografia, colaboradora do projecto PHIM, no levantamento fotográfico..
RICARDO HIPÓLITO
Assistente Técnico
PORTAL HISTÓRIA DO MÁRMORE
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Formação Académica
É licenciado (2007) e mestre (2014) em História Moderna e Contemporânea. É investigador do CECHAP desde 2011 sendo as suas áreas de interesse a História Contemporânea, a História do Turismo, e História Urbana e a História do Património. Publicou, em co-autoria, a publicação A Rota do Mármore do Anticlinal de Estremoz, em 2014.
VANESSA AMARAL
Assistente Técnica
PORTAL HISTÓRIA DO MÁRMORE
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Formação Académica
É licenciada (2004) em História Moderna e Contemporânea, pós-graduada (2009) em Património e Projectos Culturais. É investigadora do CECHAP desde 2012 sendo as suas áreas de interesse a História Contemporânea, a História Industrial, a História Urbana, a História do Património e o Património Urbano e Arquitectónico. Desenvolve diferentes tipos de actividades de âmbito cultural no CECHAP, coautora da revista Callipoartes e do Inventário do Património para o SIPA.
BREVE MENSAGEM DO COORDENADOR
A indústria do mármore foi sempre uma actividade intermitente, muito influenciada pelos ritmos económicos do país, pelas cadências dos desenvolvimentos económicos, sociais e até culturais a jusante. Fosse por intermédio da arquitectura civil e religiosa, que foram tendo os seus apogeus e declínios ao longo da história do território português e europeu, fosse pela arte e tumulária, ou ainda pela aposta ou desinvestimento nos chamados progressos materiais, representados pelas grandes obras públicas e pelos transportes, a exploração do mármore, as indústrias a que deu origem e os braços que ocupou foram variando, de forma muito significativa, ao longo da história. Neste estudo, as balizas cronológicas escolhidas medeiam entre a chamada Regeneração e a entrada de Portugal na, então, CEE (cerca de 1850 a 1986).
O PORTAL que aqui se apresenta aborda essencialmente, mas não de forma exclusiva, o Anticlinal de Estremoz, formação geológica com grande abundância de pedra mármore que, grosso modo, abarca os concelhos de Borba, Estremoz e Vila Viçosa e que, ao longo dos tempos, sempre apresentou as características de concentração, abundância e qualidade de matéria-prima necessárias a uma exploração economicamente viável.
Quando partimos para esta aventura, há cerca de dois anos, integrada no projecto “PHIM – Património e História da Indústria dos Mármores”, financiado no âmbito do INALENTEJO (FEDER), deparámo-nos imediatamente com aquelas que porventura são as principais razões para a ausência de estudos historiográficos sobre a indústria do mármore: a grande dispersão das fontes, aliada à dificuldade de acesso a alguns fundos e à complicada tarefa de obtenção de séries homogéneas e comparáveis, quer em termos cronológicos, quer geográficos. Recorrendo a uma imagem da indústria, cedo ficou perceptível para os autores que era necessário ir bem fundo no “poço” dos arquivos para poder “cortar” um conjunto de “blocos” de fontes que nos conduzissem a algum “ornamento” historiográfico que não se ficasse pela mera enunciação ou repetição de ideias feitas.
A dinâmica de exploração e abandono das pedreiras, o património industrial que foi sendo gerado ao longo do tempo, bem como o impacto ambiental da indústria têm levado a um conjunto de iniciativas, estudos e reflexões, de que o projecto PHIM é um exemplo, no sentido de consciencializar agentes políticos, administrativos e económicos para a necessidade de recuperar a memória e a paisagem do mármore alentejano que, mais do que um valor económico, representa uma história, uma cultura e um património que importa preservar e potenciar.
Fica o nosso convite à visita ao PORTAL HISTÓRIA DO MÁRMORE …
30 de Junho de 2015
Daniel Alves (IHC-FCSH, Universidade Nova de Lisboa)
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Armando Quintas
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